Ultimamente, a amizade tem sido uma raridade. Um bom amigo vem de um bom caráter, da ausência de qualquer tipo de interesse mesquinho e material, da nobreza de um sentimento da essência da alma. Vivemos num mundo em que o dinheiro é um problema, seja no seu excesso nas mãos de poucos, ou gravemente na escassez do bolso furado de muitos. Na política, então, vixi Maria! Há um reduto de safados que se lambuza de falta de palavra, do jogo rasteiro, da puxada de tapete, da vaidade que esmaga a lei, a moral e a ética. Na política temos vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores, presidentes, que privilegiam seus interesses em detrimento do interesse comum. E batem nas nossas costas como fraternos amigos nos períodos eleitorais, para depois fincarem o punhal da traição nos longos e intermináveis anos de seus péssimos mandatos. E temo também os falsos cidadãos, indecentes, que se deixam comprar a todo tempo e se faz enganar por livre e espontânea vontade. Fico vendo o aperto de mão aparentemente amistoso, do político safado e o falso cidadão ambos indecentes e que tornam a vida social e política cada vez mais nojenta. É… a amizade é algo mesmo em extinção…